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Cursos

9223 - Direitos Quilombolas e Racismo Ambiental





A quem se destina: Advogados(as) e Estagiários(as) Inscritos(as) na OAB, Bacharéis em Direito e Profissionais de outras áreas.
Carga horaria: 06 Horas.
Período: Das 19:30 às 21:30 horas (terça e quartas-feiras)
Data de início: 23/08/2023
Data de término: 05/09/2023

ID 9223

 

Promoção: Núcleos Temáticos: Direito Ambiental - Coordenador: Humberto Adami Santos Júnior

Período: Dias 23/08/2023, 30/08/2023 e 05/09/2023

Horário: Das 19:30 às 21:30 horas (terça e quartas-feiras)

Docentes: Vanilda Honória dos Santos, Antônio Gomes da Costa Neto, Flávio Junio Neres Muniz.


 

Informações Importantes:

O(A) aluno(a) inscrito na modalidade Online ao vivo deverá obrigatoriamente assistir as aulas através do link que será enviado por e-mail.
 

O certificado será emitido para o(a) aluno(a) que:

a. Estiver presente nas aulas e assinar a lista de presença.

b. Assinar a lista de presença.

c. Preencher a pesquisa de satisfação
 

O formulário de presença estará disponível na sala virtual do(a) aluno(a) no Google “Classroom” e no chat da plataforma Meet no começo e no final da aula ao vivo."

Os(As) alunos(as) que apenas assistiram à aula ao vivo e não assinaram a lista de presença, NÃO terão direito ao certificado.
 

 

Objetivo Geral:

Abordar de forma crítica e contextualizada os direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais no ordenamento jurídico brasileiro, com foco nos Quilombolas e os impactos do racismo ambiental nos modos de fazer, criar, viver e possuir.
 

Objetivos Específicos:

1. Analisar do ponto de vista da História do Direito, os impactos do racismo ambiental nas políticas públicas brasileiras no período pós-Abolição;
2. Discutir a proposição de políticas de reparação.

 

Ementa:

1. Discutir no âmbito das ciências jurídicas o racismo ambiental e políticas públicas antidiscriminatórias e de reparação;

2. Relacionar os impactos do racismo ambiental na sociedade e na cultura jurídica;

3. Abordar a propriedade coletiva a luz da cultura jurídica brasileira;

4. Abordar as normas internacionais e internas: a Convenção 169 da OIT e seus impactos
 

Conteúdo Programático:
 

Aula 01 - 23/08/2023

a) Introdução conceitual: Povos e Comunidades Tradicionais, Quilombos, Racismo Ambiental, Direito Antidiscriminatório e Reparação da escravidão; 

b) A propriedade coletiva: os direitos quilombolas e outros modos de possuir; 

c) Dispositivos da Convenção 169; 

d) Polícias Públicas: o direito à propriedade urbana e rural e as consequências do racismo ambiental; 

e) Direito Antidiscriminatório, políticas públicas e reparação da escravidão. 
Docentes: Vanilda Honória dos Santos Participação: Dr. Humberto Adami 

 

Aula 02 - 30/08/2023
a) Racismo religioso e quilombos 
b) Antirracismo, pertinência étnico-racial e a reparação da escravidão 
Docente: Antônio Gomes da Costa Neto 


Aula 03 - 05/09/2023
a) O Racismo Ambiental e suas implicações no direito à propriedade coletiva: 
b) Desafios e perspectivas
Docentes: Flávio Junio Neres Muniz Encerramento: Vanilda Santos 


Bibliografia Básica:
BULLARD, Robert D. (Editor). Confronting Environmental Racism: Voices from the Grassroots. Boston, Massachusetts: South End Press, 1993.  COLE, Luke W.; FOSTER, Sheila R. From the Ground Up: Environmental Racism and the Rise of the Environmental Justice Movement. New York e Londres: New York University Press, 2001.  Convenção 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais: s http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Convencao_169_OIT.pdf  SCHLOSBERG, David; COLLINS, Lisette B. From environmental to climate justice: climate change and the discourse of environmental justice. Advanced Review, vol. 5, Mai./jun. 2014.  COSTA, Amanda. Você sabe o que é racismo ambiental? In: Clima e Direitos Humanos: vozes e ações. Conectas direitos humanos, 2021, p.24-27.  COSTA NETO, Antonio Gomes da. O fundo patrimonial da reparação da escravidão. In: MELO, Edelamare (Organizadora). Negro/a, Quilombola, Religioso/a de Matriz Africana: Preconceito, racismo, intolerância e discriminação nas relações de trabalho, produção e consumo. Belo Horizonte: RTM Educacional, 2019.  KI-ZERBO, Lazare. Conferência Canal CEAP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Hh9ftbhcrqw&t=5124s. Acesso em: 12 jun. 2022.  LEROY, Jean Pierre. Justiça Ambiental. Disponível em: https://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br/wp-content/uploads/2014/04/TAMC-LEROY_Jean- Pierre_-_Justi%C3%A7a_Ambiental.pdf. Acesso em 11 fev. 2023.  MÜLLER, Juliana. Reparação por colonialismo e escravidão nas ex-colônias britânicas do Caribe: uma perspectiva para a descolonização do Direito Internacional. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2019.  MUNIZ, Flávio Junio Neres. Como a Suiça enriqueceu com a escravidão? Audiovisual, 2022. Audiovisual, 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UdHqQsAHQ_0. Acesso em: 12 jun. 2022.  MUNIZ, Flávio Junio Neres. Como foi a primeira captura de africanos feita pelos portugueses. Audiovisual, 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qMJZHsSb1iY. Acesso em: 05 jun. 2022.  NUNES, Diego; SANTOS, Vanilda Honória dos. A Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil: considerações sobre a reparação. In: SIQUEIRA, Gustavo Silveira; WOLKMER, Antonio Carlos; PIERDONÁ, Zélia Luiza. (Org.). História do Direito. 1ed.Florianópolis: CONPEDI, 2015, v. 1, p. 1-19. OEA. Declaración sobre das Reparaciones por la Esclavitud de Africanos Y sus Descendientes y la Trata de Esclavos, aprovada em 14 de junho de 2016. ONU. Declaração e Programa de Ação adotados na III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata.  Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/150033-declaracao-e-plano-de-acao-de-durban- 2001. Acesso em: 05 jun. 2022.  ONU. Informe anual del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos e informes de la Oficina del Alto Comisionado y del Secretario General Racismo, discriminación racial, xenofobia y formas conexas de intolerancia, seguimiento y aplicación de la Declaración y el Programa de Acción de Durban (2001). Alto Comissariado das Nações Unidas, 01 de junho de 2021.  PAIXÃO, Cristiano. Direito à verdade, à memória e à reparação. In: SOUZA JUNIOR, José Geraldo de; et al. O direito achado na rua: introdução crítica à justiça de transição na América Latina (O direito achado na rua, vol. 7). (Organizadores). Brasília, DF: UnB, 2015, p. 273-281.  Participação e consulta: a crítica à metáfora à teia de aranha http://novacartografiasocial.com.br/download/05-consulta-e-participacao-a-critica-a-metafora-da-teia-de-aranha/  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami; LOURES, Flavia Tavares Rocha. O papel fundamental do advogado na aplicação da Justiça Ambiental e no Combate ao Racismo Ambiental, Revista de Direito Ambiental, número 27, ano 7, julho-setembro 2002, Editora Revista dos Tribunais, pg. 166/188.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. A Responsabilidade Ambiental dos Bancos. Repertório de Jurisprudência IOB no 5 – Págs. 130 à 133 – Mar/2002 // Informativo Jurídico CONSULEX no 15 – Págs. 7 à 10 – Abril/2002.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami; LOURES, Flavia Tavares Rocha. Justiça Ambiental: Combate ao racismo ambiental (o papel do advogado). Revista Gerenciamento Ambiental (n.o 18; págs.41 à 45 – parte I) e (n° 19; págs. 32,33,34 e 35 – parte II ); Jan/Fev-2002 – ed.BJ Moura Ed.Limitada.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. O Banco mundial e o Protocolo Verde. ADCOAS –  1995.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. O papel fundamental do advogado na interpretação da Legislação Ambiental. Revista Eco Rio, Junho/1993.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. O Financiamento como instrumento de controle ambiental. Boletim ADCOAS, doutrina, 1993.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. Bancos e Ecologia. Boletim Legislativo ADCOAS, Rio de Janeiro, n. 32, p. 958, nov. 1.993 // Jornal O Globo. Rio de Janeiro, 26 maio 1.992, Opinião. SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. Bancos e Desenvolvimento Sustentável. Boletim Legislativo ADCOAS, Rio de Janeiro, n. 32, p. 959, nov. 1993.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. A proclamação dos jus-ambientalistas na Rio 92. Revista Eco Rio – Julho/1992.  SANTOS JÚNIOR, Humberto Adami. Responsabilidade das instituições financeiras frente ao dano ambiental de projetos por elas financiados. Dissertação (Mestrado em Direito), Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, 1997.  SANTOS, Vanilda Honória dos. A reparação da escravidão negra no Brasil: fundamentos e propostas. Revista Eletrônica da OAB/RJ, vol. 209, n. 2, jan./jun. 2018, p. 1-26. WALDRON, Ingrid R. G. There’s something in the Water: Environmental Racism in  Indigenous and Black Communities. Nova Scotia, Canadá: Library of Congress Cataloging-in-Publication Data, 2018.  ZIMRING, Carla A. Clean and White: a history of environmental racismo in the United States. New York e Londres: New York University Press, 2015.  SANTOS, Vanilda Honória dos. Os direitos territoriais dos povos e comunidades tradicionais: quilombos no triângulo mineiro e Alto Paranaíba – Minas Gerais. Monografia (Graduação em Direito), Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG, 2018.  SANTOS, Vanilda Honória dos. As teorias da justiça e a questão racial. In: MACHADO, Amanda Castro; GRAF, Paloma Machado; CANTARELLI, Viviane Pereira de Ornellas. Narrativas restaurativas libertárias [livro eletrônico]: ensaios sobre potências e resistências. São Paulo: Escola Superior de Advocacia da OAB SP, 2021, p. 97-109.  SANTOS, Vanilda Honória dos. Conferência Reparação da Escravidão. Webinar Literatura, Racismo e Reparação da Escravidão, realizado pela OAB Nacional em 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2Us9wt8pCXA&t=691s. Acesso em: 12 jun. 2022.  SANTOS, Vanilda Honória dos. O direito Antidiscriminatório na defesa dos territórios quilombolas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. In: FONTES, André; [et al]. Quilombolas: aspectos políticos, jurídicos e políticas públicas inclusivas consequentes à edição do Decreto no 4887/2003 e do julgamento da ADI no 3239. Rio de Janeiro: Tribunal Regional Federal da 2a Região, 2019, p. 367-392.  SOUZA, Arivaldo Santos. Direito e racismo ambiental na diáspora africana: promoção da justiça ambiental através do direito. Salvador: Edufba, 2015

 

PROFESSORES-CONVIDADOS:

ANTONIO GOMES DA COSTA NETO


link lattes: http://lattes.cnpq.br/4154607294858508
Minicurriculo: Doutor em Ciências Sociais, Mestre em Educação, Pedagogo e Linguísta.


FLAVIO JUNIO NERES MUNIZ


link lattes: http://lattes.cnpq.br/1931906554586121
Minicurriculo: Mestre em Historia Social pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Possui graduação em História pela Universidade Federal de Uberlândia, sendo Licenciado e Bacharelado em História.Tem experiência em História, tendo enfase na História do Brasil, nas resistências de escravizados e suas relações jurídico-sócio-políticas. Tem pesquisado História da África, diáspora, historiografia africanista, ordenamentos sócio-políticos nas sociedades africanas, o impacto do tráfico atlântico e da colonização européia nos processos de constituição e reconfiguração das entidades políticas do continente Africano. Tem pesquisado sobre diversas matizes de resistência Negra, como cinema, literatura, Movimentos de Direitos Civis, Apartheid, Segregação Racial e suas correlações. Tem experiência como formador em cursos e palestras sobre o racismo estrutural e desigualdade social. Atualmente é Coordenador da ONG Missão Escola da Vida, entidade que atende jovens e adolescentes em situação de risco social na cidade de Uberlândia - MG, sendo um de seus fundadores. Cursa Direito pela Fadir - UFU. Coordenador do Curso de Formação Básica em História da África promovido pela Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB, seção Uberlândia. Coordenador do Curso de Formação para as relações étnico-raciais - ERER - Polo Uberlândia, promovido pelo NEABI UFU - PONTAL.


VANILDA HONÓRIA DOS SANTOS


link lattes: https://lattes.cnpq.br/5696668630728990
Minicurriculo: DOUTORANDA em Teoria e História do Direito pelo PPGD do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina CCJ/UFSC (2020). Possui MESTRADO em Filosofia Social e Política pela Universidade Federal de Uberlândia (2012). Possui graduação em DIREITO (2018) e FILOSOFIA (2010). É Membro do IUS COMMUNE - Grupo Interinstitucional de Pesquisa em História da Cultura Jurídica UFSC/CNPq . Desenvolve pesquisas em Teoria e História do Direito, Filosofias Africanas e Afro-diaspóricas, Direitos Quilombolas, Direito Antidiscriminatório , Relações Étnico-raciais e Reparação da Escravidão.




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